Em audiência pública na tarde dessa terça-feira, 24/08, o CRF/MG defendeu a política inclusiva para o tratamento de saúde mental, de acordo com as diretrizes do SUS, e posicionou-se contrário à interdição proposta pelo CRMMG dos Centros de Referência em Saúde Mental de Belo Horizonte (Cersams).
Em sua fala, a presidente Júnia Célia de Medeiros destacou a necessidade da continuidade e da importância do trabalho multiprofissional, nos 283 pontos de atenção onde trabalham cerca de 3 mil profissionais da saúde.
“Seria um retrocesso. A atual diretoria do CRF/MG apoia a política nacional de saúde mental executada na Rede de Atenção Psicossocial (RAPs) e considera prematuro e contraditória quaisquer intervenções que venham comprometer o tratamento dos cidadãos, sem dialogar com outras profissões a partir de uma lógica centrada no usuário”
Participaram da audiência diversas entidades de saúde e representantes da Prefeitura de Belo Horizonte, da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e dos conselhos de saúde.
Os Conselhos de Saúde, sendo o CRF/MG, Crefito, CRESS-MG e CRP-MG assinaram “Nota de Posicionamento dos Conselhos da Área da Saúde”, ressaltando a defesa pelo modelo assistencial que preconiza o trabalho multidisciplinar, aberto, inserido na comunidade e dentro das diretrizes do SUS.
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