A cada dia a dengue vem fazendo mais vítimas no Brasil. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES/MG), em janeiro deste ano foram registrados 37.734 casos prováveis da doença e dois óbitos (em Bel"> Conselho Regional de Farmácia / MG


Prefeitura de Belo Horizonte - 04/02/2016 às 19:48:49

Aedes aegypti: todos juntos no combate ao mosquito

A cada dia a dengue vem fazendo mais vítimas no Brasil. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES/MG), em janeiro deste ano foram registrados 37.734 casos prováveis da doença e dois óbitos (em Belo Horizonte e Patrocínio). Além da dengue, o Aedes aegypti também é vetor da Chikungunya, com 160 casos sendo investigados e Zika, com 50 casos prováveis sendo monitorados no mesmo período.

A grave situação já não é preocupação apenas no governo brasileiro. A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu alerta sobre os perigos de se viajar para países com grande número de casos, especialmente do Zika. Brasil e Estados Unidos, inclusive, têm buscado unir forças com o intuito de produzir vacinas contra estas doenças.

Porém, mais do que esperar apenas uma solução dos governos, o farmacêutico deve colocar em prática uma das suas muitas funções, que é a de promover atividades que visem contribuir para a melhoria da Saúde Pública e da Assistência Farmacêutica. Por isto, sempre que possível, é necessário que os profissionais da farmácia orientem os pacientes sobre prevenção, sintomas e os riscos da automedicação.

Orientação sobre medicamentos

É importante que os farmacêuticos orientem os pacientes sobre os riscos da automedicação em caso de suspeita de ter contraído uma das três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, em especial, a dengue.

Pacientes com dengue ou suspeita da doença devem evitar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina) ou que contenham a substância associada. Esses medicamentos têm efeito anticoagulante e podem causar sangramentos. Outros antiinflamatórios não hormonais (diclofenaco, ibuprofeno e piroxicam) também devem ser evitados. O uso destas medicações pode aumentar o risco de sangramentos.

 

Acabando com os focos do Aedes aegypti

 

RECIPIENTE

RECOMENDAÇÕES

Pratos de vasos de plantas e flores c/ terra

Eliminar os pratos, ou substituir pratos, por outros menores justapostos, furar os pratos. Adicionar areia nos pratos (ver orientação) e de preferência, também escovar os pratos e a parede externa dos vasos.

Vasos de plantas e flores c/ água

Colocar a planta em vaso com terra( se possível ). Trocar a água 2 vezes por semana e, escovar a parede interna dos vasos e lavar com água corrente as raízes das plantas. Floreiro - remover as flores e trocar a água 2 vezes por semana e, sempre lavar o vaso. Plantas em água para criar raiz - vedar a boca do vaso com algodão, tecido ou papel alumínio, ou trocar a água 2 vezes por semana e, de preferência, lavar o vaso.

Filtros ou Potes d' água

Mantê-los bem tampados com tampa própria, com pires ou pratos e, sempre que não ficarem bem vedados, cobri-los com um pano embaixo da tampa, pires ou prato.

Caixa d' água

Mantê-la sempre tampada e sem frestas.

Tambor, bombona, barril e latão

Em períodos sem uso: emborcar bombonas, barrís e latões. Devem sempre ser guardados em local coberto e serem tampados. Quando mantidos ao relento devem ficar emborcados e ao sol, procurando sempre fazer limpeza das superfícies. Podem ser cobertos com tampa ou "touca"(confeccionada com tela de mosquiteiro ou tecido) e quando viável trocar a água 2 vezes por semana.

Bebedouro

Reduzir o número de bebedouros. Trocar a água 2 vezes por semana e escovar o bebedouro, quando de tamanho pequeno. Quando o bebedouro for de tamanho grande no ato da troca de água fazer limpeza da parede dos bebedouros.

Pneus

Guardá-los secos em local coberto quando não for possível retirá-los do imóvel; Furá-los, no mínimo em 6 pontos eqüidistantes, mantendo-os na posição vertical. Quando utilizados para balanço, é suficiente um único orifício de diâmetro maior ou igual a 5 cm no seu nível mais baixo.

Material inservível (latas, garrafas de vidro ou plástico, potes de iogurte, margarina ou maionese, calçados e brinquedos velhos, etc.)

Colocá-los no cesto ou saco de lixo, para a coleta rotineira da Limpeza Pública.

Garrafas de vidro retornáveis ou outras inclusive de plástico de utilidade para o responsável pelo imóvel

Guardá-las secas em local coberto e de preferência emborcadas ou tampadas. Se ao relento, deixá-las emborcadas ou tampadas, especialmente as de plástico.

Baldes ou bacias sem uso diário.

Mantê-los emborcados, de preferência em local coberto ou secos ao abrigo da chuva.

Bandejas de Geladeira e de Aparelhos de Ar Condicionado

Lavar a bandeja da geladeira 2 vezes por semana. Colocar mangueira ou furar a bandeja do aparelho de ar condicionado.

Piscina

Em períodos de uso: Efetuar o tratamento adequado incluindo cloro. Em períodos sem uso: Reduzir o máximo possível o volume d'água e aplicar água sanitária conforme tabela anexa, semanalmente, considerando o volume d'água que permaneceu. Para piscina sem sistema de filtragem de água, pode-se optar pela adição de sal conforme tabela anexa, não sendo necessário repetir o tratamento.

Lona para proteção da água ou Segurança de piscina

Instalar bóias (câmaras de ar de pneus) sob a lona, no centro da piscina, para facilitar o escoamento da água de chuva.

Piscina Infantil

Em períodos de uso: Lavar e trocar a água pelo menos semanalmente. Em períodos sem uso: Escovar, desmontar e guardar em local coberto.

Vaso sanitário sem uso

Mantê-los sempre tampados. Caso não possua tampa, acionar a válvula 2 vezes por semana. Adicionar 2 colheres (sopa) de sal, sempre que for acionada a descarga.

Caixa de descarga sem tampa e sem uso diário.

Tampá-la Acionar a descarga 2 vezes por semana .

Plástico ou lona para cobrir equipamentos, peças e outros materiais.

Cortar o excesso, de modo a permitir que o plástico ou a lona fique rente aos materiais cobertos, evitando sobras no solo/piso e, sempre que houver pontos de acúmulo de água, retirar o plástico ou lona e refazer a cobertura. Cobrir as bordas do plástico ou lona com terra ou areia e, sempre que houver pontos de acúmulo de água, retirar o plástico ou lona e refazer a cobertura

Cacos de vidro no muro

Quebrar os gargalos e fundos de garrafas e/ou colocar massa de cimento, nos locais que acumulem água.

Ocos de árvore e cercas de bambu

Cortar o bambu na altura do nó. Preencher os ocos com massa de cimento, terra ou areia.

Calhas

Mantê-las sempre limpas, desentupidas e sem pontos de acúmulo de água (limpeza periódica, poda de árvores, nivelamento adequado).

Lajes

Mantê-las sempre limpas, com os pontos de saída de água desentupidos, e sem depressões que permitam acúmulo de água (limpeza periódica, poda de árvores, nivelamento com massa de cimento ou temporariamente com areia).

Ralos para água de chuva (subsolo e áreas externas) com rebaixamento (caixa para acúmulo de areia).

Telá-los . Adicionar sal (ver tabela) após cada chuva ou após escoamento de água de lavagem do local. Adicionar água sanitária, ou qualquer outro desinfetante, sabão em pó ou detergente semanalmente.

Ralo de esgoto sifonado sem uso diário.

Utilizar ralo com tampa "abre-fecha" nas áreas internas. Telá-lo ou tampá-lo com algum objeto. Adicionar água sanitária ou qualquer outro desinfetante (1/3 de copo), sabão em pó ou detergente semanalmente.

Caiaque e Canoa

Guardá-los secos em local coberto, ou caso precisem ficar ao relento, guardá-los virados para baixo.

Aquários

Mantê-los tampados ou telados ou com peixes larvófagos.

Copo de água do Santo

Tampar o copo com pano ou pires.

Bromélia

Regar abundantemente com mangueira sob pressão, 2 vezes por semana.

Armadilha para formiga do tipo vasilhame com água

Completar a água da armadilha utilizando sempre água com sal (0,5 colher de sal para cada copo d'água)

Fosso de elevador (construção)

Esgotar a água, por bombeamento, pelo menos duas vezes por semana

Masseira (construção)

Furar lateralmente no seu ponto mais baixo quando em uso e desobstruir o orifício, sempre que necessário, ou quebrar a masseira eliminando suas laterais, quando em desuso.







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