Visando coibir a comercialização de medicamentos em estabelecimentos não farmacêuticos, como bares, padarias, mercearias, armazéns entre outros, na cidade de Montes Claros tem início na próxima sexta-feira, dia 22 de setembro, a campanha “Medicamento Legal é na Farmácia”.
A campanha de combate à venda de medicamentos ilegais, falsificados, adulterados ou com outras alterações de qualidade que possam oferecer risco à saúde da população é uma realização da Vigilância Sanitária de Montes Claros, do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF/MG), da Polícia Civil e da Associação dos Farmacêuticos do Norte de Minas, com o apoio da Prefeitura Municipal de Montes Claros e Secretaria de Saúde de Montes Claros.
As ações acontecem em duas etapas, sendo a primeira nesta sexta-feira com a reunião das entidades que estão à frente da campanha, proprietários de farmácias e drogarias, farmacêuticos e comunidade acadêmica que vão discutir sobre as providências a serem tomadas. A reunião será no dia 22 de setembro, no auditório da Associação Mineira da Área Mineira da Sudene (AMAMS), às 19h.
AÇÃO NA PRAÇA
O segundo momento está programado para o dia 21 de outubro na Praça Doutor Carlos e consistirá na orientação à população sobre os riscos de comprar medicamentos fora doas estabelecimentos farmacêuticos. A população também será orientada sobre os cuidados que deve ter na hora da comprar, do armazenamento e utilização dos medicamentos.
No lançamento da campanha, o CRF/MG será representado pelo farmacêutico Samuel Góes, professor universitário e integrantes das Comissões Assessoras de Ensino e Parlamentar do Conselho.
De acordo com Samuel, a comercialização indevida de medicamentos na cidade é o problema é sério e coloca em risco a população. Segundo ele, “essa prática tem aumentado e é fácil encontrar, por exemplo, antibiótico para comprar ao lado de sucos e macarrão”.
Também autoridade sanitária da Vigilância Sanitária do Município, Luís Paulo Ruas ressalta que é importante a participação dos farmacêuticos da cidade e da região, pois “além dessa prática ilegal causar danos à saúde da população, traz enorme prejuízo financeiro aos estabelecimentos farmacêuticos”.
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