Uma grande mobilização nacional, para alertar e orientar a população sobre o necessário e correto combate ao Aedes aegypti, está sendo preparada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), em pareceria com todos os Conselhos Regionais. Farmacêuticos e estudantes de Farmácia vão às ruas das principais cidades do país, no dia 19 de março, para, também, explicar sobre as três doenças transmitidas pelo mosquito - dengue, zika e chikungunya -, que têm desafiado o sistema de saúde pública e provocado epidemias e mortes.
A campanha, intitulada "Todos contra o Aedes aegypti", vai transformar cada farmácia em um ponto avançado de combate ao mosquito. “O farmacêutico pode contribuir de várias formas, como por exemplo, orientando corretamente os pacientes sobre a prevenção e controle dessas doenças, identificando sinais e sintomas sugestivos, encaminhando casos suspeitos, prescrevendo terapias adequadas, quando pertinente, e acompanhando pacientes em tratamento. Já as entidades estão sendo orientadas a organizar grupos de estudantes de Farmácia e de farmacêuticos e a promover ações em locais públicos, como brigadas para eliminação de criadouros do mosquito”, destaca Josélia Frade, assessora da Presidência do CFF e uma das coordenadoras da campanha.
No Brasil existem, hoje, cerca de 200 mil farmacêuticos e 90 mil farmácias. Unindo esforços com as instituições de ensino, este universo, que já é grande, será ampliado. As orientações também se darão no sentido de mobilizar a população, informando sobre os riscos da automedicação desassistida; explicando sobre as barreiras de proteção e o uso correto de repelentes, incluindo os naturais, à base de plantas medicinais e divulgando informações corretas às gestantes sobre o risco do vírus zika para a ocorrência de microcefalia.
"Cada um de nós pode contribuir para eliminar os focos e criadouros do mosquito, e como promotores da saúde podemos orientar os pacientes sobre a farmacoterapia adequada e os riscos da automedicação", relata o presidente do CRF/MG, Luciano Rena
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