A vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF/MG), Elaine Baptista, participou no sábado, 25 de março, do I Simpósio Farmácia Hospitalar e Clínica de Minas Gerais, promovido pela Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde (SBRAFH), regional Minas Gerais. O evento realizado no auditório Centro Universitário Newton Paiva reuniu farmacêuticos e estudantes de Farmácia.
Elaine participou da mesa-redonda “Assistência farmacêutica hospitalar 24h: Como eu faço?”, e ressaltou a contribuição da aplicação da Lei 13.021/2014, que exige a presença do farmacêutico em tempo integral em unidades hospitalares. Segundo ela, após a edição da legislação, houve um expressivo crescimento da atuação do farmacêutico no setor.
A vice-presidente também destacou a Deliberação 01/2017, aprovada por unanimidade pelo Plenário do CRF/MG, em janeiro, que cria o Programa de Regularização da Assistência Farmacêutica das Farmácias Hospitalares e Similares e estabelece a carga horária mínima a ser cumprida pelos estabelecimentos que aderirem ao programa.
As farmacêuticas participantes da mesa-redonda “Assistência farmacêutica hospitalar 24h: Como eu faço?”
Com as exigências da legislação em vigor, nos últimos três anos o número de profissionais farmacêuticos no setor hospitalar mais do que duplicou, com destaque a região de Uberlândia, onde foram abertas 106 novas vagas nos últimos três anos.
“Sabemos que os hospitais de pequeno porte têm dificuldade em cumprir com as exigências da nova lei de forma imediata, mas estamos fazendo a nossa parte que é dialogar. Fizemos uma pesquisa ampla antes de propor a deliberação em janeiro e conversamos com todas as entidades representativas dos farmacêuticos em farmácia hospitalar, envolvidas”, argumentou a vice-presidente.
A vice-presidente do CRF/MG destaca a importância da Lei 13021/2014 para fomentar o setor
Os estabelecimentos hospitalares que assinaram o termo de adesão têm prazo máximo até 2020 para implantar a assistência farmacêutica integral. “Temos ainda a esclarecer que, em hipótese alguma, será permitido ao hospital reduzir a carga horária da assistência farmacêutica já conquistada nos últimos anos”, enfatizou Elaine.
Também participaram da mesa-redonda as farmacêuticas com atuação nas áreas pública e privada, Maria Heloísa Pimentel, do Hospital Felício Rocho, Sâmara Paulinelli, do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), e a diretora Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais (Sinfarmig), Júnia Dark Lelis.
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