Perdemos ontem, 14/2, um ícone da nossa profissão. O professor Antônio Basílio Pereira se foi, mas nos deixou um grande legado: o amor à profissão, à docência. Com a sua partida, são vários os farmacêuticos que se sentem órfãos e manifestam o seu pesar. Ele faleceu em Brasília, ao lado de familiares, onde será sepultado hoje.
O professor Basílio foi Conselheiro e diretor do CRF/MG. Também, por diversas vezes, presidiu a Comissão Eleitoral do nosso Conselho.
Com sua visão de agregador e união dos colegas, e não mediu esforços e foi co-fundador do Clube Topázio – A Casa do Farmacêutico.
Como membro do Comitê da Farmacopeia Brasileira, ele contribuiu para as atualizações e avanços do compêndio nacional.
Na UFMG, onde também se graduou como farmacêutico-bioquímico e também fez o seu mestrado, lecionou por décadas na Faculdade de Farmácia da UFMG, onde contribuiu com a formação de milhares de farmacêuticos.
Elegância e homogeneizar, entre outras, eram expressões que usava em suas aulas de Química Farmacêutica, Controle de Matéria-Prima de Medicamentos, Análises Farmacopeicas e Nutrição Enteral e Parenteral. “Segura o becker com sua total elegância e fala para 250 pessoas”, relembra a nossa presidente Júnia Célia de Medeiros, sua aluna, e que hoje se diz órfã. “Lamentamos profundamente a perda desse professor, que além de Mestre com letra maiúscula, foi exemplo de honestidade, de ética, companheirismo e sabedoria”, acrescenta a presidente. O professor Basílio foi ainda coronel farmacêutico da reserva da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).
Quem foi seu aluno, e tiver a boa memória que ele tinha, certamente deve se lembrar que “homogeneizar ....isso é tarefa de um profissional elegante.”
O seu amor ao ensino era tanto que, mesmo depois de ter se aposentado, continuou ensinando voluntariamente.
Por tudo o que nos ensinou, elegante foi o senhor, Grande Mestre!
Descanse em paz!
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