Farmacêutico, o CRF/MG sabe que você está na linha de frente no atendimento à população nesse difícil momento que atravessamos. Além de manifestar o seu agradecimento, a diretoria não tem medido esforços para defender a profissão e garantir os direitos e segurança dos colegas.
Diante de denúncias dos profissionais que relatam o descumprimento das normas de segurança por parte dos estabelecimentos em que trabalham, o CRF/MG acionou o Ministério Público do Trabalho (MPT) e tomou outras providências.
Inicialmente, o CRF/MG encaminhou denúncia ao MPT relatando o descumprimento de estabelecimentos que não têm fornecido os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) aos farmacêuticos e suas equipes.
Na terça-feira, 24, a presidente Júnia Célia de Medeiros encaminhou ofício aos proprietários de farmácias e drogarias no estado de Minas Gerais reforçando que é responsabilidade de todos os proprietários de drogarias e farmácias e outros estabelecimentos farmacêuticos garantir a manutenção da assistência e segurança ocupacional dos farmacêuticos, fornecendo-lhes os EPIs a que têm direito. “É imprescindível que o estabelecimento prime pela segurança e forneça a todos farmacêuticos, máscaras, luvas e quaisquer outros equipamento de segurança individual, que for necessário para a sua segurança e a do paciente”, ressalta.
O Conselho também ressaltou a necessidade de garantir a proteção e segurança para os farmacêuticos no desempenho do seu trabalho junto à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e às demais 853 secretarias municipais de Saúde.
Na terça-feira, 24, o CRF/MG encaminhou ofício a todos esses órgãos solicitando o fornecimento de EPIs aos farmacêuticos e suas equipes.
Teste do Covid-19
Também em 24 de março, o Conselho enviou ofício aos secretários de Saúde Estadual e Municipais requerendo a realização do teste de diagnóstico do Covid-19 para todos os farmacêuticos. No documento, a presidente do CRF/MG solicitou que o teste seja realizado prioritariamente em todos os trabalhadores de farmácias e drogarias, bem como em suas equipes, pois são profissionais que estão ainda mais expostos ao risco de contaminação com o novo coronavírus.
No documento, o CRF/MG destacou a necessidade de dar autonomia técnica aos farmacêuticos para que possam adotar as medidas de contingência necessárias à manutenção da segurança de todos os envolvidos no atendimento.
O pedido também abrange os farmacêuticos, e suas equipes, dos laboratórios, postos de coleta clínicas, Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPA), hospitais, centros de saúde e unidades hemoterápicas.
De acordo com a presidente Júnia, “o Conselho vai continuar atuando para orientar tecnicamente da melhor forma os farmacêuticos mineiros e também para assegurar a proteção que os profissionais precisam e têm direito”, frisou.
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