Setembro é o mês da prevenção ao suicídio, doença considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a segunda maior causa de morte no mundo em pessoas entre os 15 e 29 anos.
A situação de suicídio não está restrita a grandes cidades, podendo ocorrer em cidades de médio e pequeno porte, em diferentes contextos socioeconômicos e gêneros, e é um alerta aos profissionais de saúde para esse importante problema de saúde pública.
É muito importante a sensibilização e a capacitação dos trabalhadores da saúde em transtornos mentais e, desta forma, o farmacêutico tem um papel importante por sua proximidade e acessibilidade aos pacientes.
O farmacêutico deve estar atento a indivíduos com pensamentos suicidas em que, muitas vezes, apresentam algum tipo de transtorno mental, diagnosticado ou não. Estando na ponta do tratamento, pode auxiliar o usuário tanto no acolhimento, no cuidado, na orientação e na atenção farmacêutica, quanto na dispensação dos medicamentos, especialmente por aqueles capazes de induzir a esse mal. O farmacêutico deve identificar sintomas, fatores de risco e intervenções não farmacológicas, como recomendação da prática de atividades físicas e manuais, terapias alternativas e psicoterapia.
Nesse sentido, o tratamento de paciente com imaginação suicida vai muito além do medicamentoso, seja alopático, homeopático ou fitoterápico, transpondo o atendimento multiprofissional ao indicar outros profissionais de saúde para acompanhamento.
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