O último domingo do mês de janeiro marca o Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase, doença infecciosa transmitida por um bacilo (Mycobacterium leprae), também conhecida como lepra.
A data foi instituída com o objetivo de chamar a atenção da sociedade e das autoridades de saúde sobre a importância da prevenção e do tratamento adequados dessa doença, que tem cura.
A doença é infectocontagiosa e atinge principalmente os nervos periféricos e pele, podendo acometer outros órgãos. Se não diagnosticada e tratada no início, a doença pode levar a incapacidade física. Tudo isso pode ser evitado ao observar os primeiros sinais e sintomas da doença, realizando o diagnóstico precoce, o tratamento certo e a prevenção de incapacidades.
Os principais sinais iniciais da hanseníase são manchas na pele, perda variável da sensibilidade ao calor, frio, à dor e ao tato. As manchas possuem cor esbranquiçada, avermelhada ou acastanhada, muitas vezes pouco perceptíveis. É comum ainda ocorrer diminuição da transpiração e queda de pelos no local.
O estigma e o preconceito marcam àqueles que sofrem desse mal, que, se diagnosticado precocemente pode ser curado sem sequela alguma. E o farmacêutico capacitado e inserido na assistência à pessoa com hanseníase, pode contribuir para o diagnóstico precoce, sempre verificando os principais sinais (manchas na pele, caroços avermelhados e doloridos e espessamento dos nervos periféricos) em todas as pessoas que residem no domicílio. Também é um cuidado farmacêutico o estímulo e adesão ao tratamento, a orientação e acompanhamento das reações adversas e demais problemas relacionados a medicamentos e assistência à saúde do paciente.
O tratamento é gratuito podendo durar seis meses ou um ano, dependendo da forma que acomete o paciente, por isso, quanto mais cedo acontece o diagnóstico e se inicia o tratamento, melhor será sua resposta, evitando possíveis sequelas e quebrando a cadeia de transmissão.
A hanseníase tem cura, o preconceito não.
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