Recorrente no mundo corporativo, as várias formas de assédio têm aumentado e, em muitos casos, levando as pessoas a adoecerem.
Visando informar sobre o que é o assédio, como combatê-lo ou preveni-lo, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (CIPA) organizou a palestra “Assédio moral no trabalho”, tema recentemente incluído pela Lei 14.457/2022, que atribuiu à CIPA a fiscalização e prevenção de assédios no trabalho. A palestra foi ministrada pela psicóloga Tatiane Fátima de Oliveira Chaves, pós-graduada em Saúde Mental e Neuropsicopedagogia, na última sexta-feira, 27/10.
A palestra, bem como outras atividades, faz parte da Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT) e também em comemoração ao Dia do Servidor Público, celebrado em 28 de outubro.
A psicóloga explicou que assédio moral é uma conduta abusiva, repetitiva e prolongada, com objetivo de perturbar ou constranger a pessoa, de criar um ambiente intimidativo, hostil, humilhante ou desestabilizador. Ressaltou que essa conduta afeta a dignidade da pessoa, a sua integridade psíquica ou física, colocando a saúde do assediado em risco e prejudicando o ambiente de trabalho. “O assédio moral é caracterizado após a prática se repetir várias vezes”, observou.
A especialista informou também que o local mais comum de assédio no Brasil é o ambiente de trabalho, onde ocorrem 33% dos casos. As mulheres, segundo ela, são as que mais sofrem assédios e demissões após licença parental. Cerca de 18,3% das mulheres já sofreram assédio sexual no trabalho, percentual cinco vezes maior que o dos homens, com cerca de 3,4%.
Tatiane orientou para que as pessoas sejam mais cautelosas e também que registrem os assédios que sofrerem pelos canais legais de denúncia.
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