O farmacêutico deve orientar o paciente a se vacinar também contra a Influenza
A vacinação é uma ação necessária para a promoção e prevenção à saúde. Após epidemia de gripe do vírus Influenza que está ocorrendo no estado do Rio de Janeiro, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) registra aumento de atendimentos comparados ao ano passado e cita que a situação é de alerta, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em dados divulgados nesta quinta-feira, 16 de dezembro.
O índice de cobertura vacinal contra a gripe até 13 de julho chegou a 56,3% apenas em grupos prioritários em Belo Horizonte, segundo a PBH, sendo que o índice considerado seguro para toda população deve chegar a 90%.
O Ministério da Saúde informa que as pessoas que ainda vão se vacinar contra a Covid-19 podem ser imunizadas ,simultaneamente, contra a gripe, pois uma uma vacina não interfere na efetividade da outra, conforme publicado na Nota Técnica nº 1203/2021-CGPNI/DEIDT/SVS/MS.
O vírus H3N2, conhecido como “Darwin”, é um dos subtipos do vírus Influenza, que provocou o surto no estado fluminense. A vacina contra a gripe usada no Brasil já tem na sua composição o H3N2, mas não contempla a cepa circulante no surto epidemiológico atual. Contudo, a vacina atual é importante por ampliar a proteção do organismo e diminuir a hospitalização.
A gripe é um problema de saúde autolimitado, passível de manejo e tratamento pelo farmacêutico. Dessa forma, recomendamos que os profissionais orientem e monitorem seus pacientes, avaliando os sinais e sintomas prevalentes como: febre alta, dores nas articulações, congestão nasal, tosse, inflamação de garganta e dores de cabeça.
A presidente do CRF/MG, Júnia Célia de Medeiros, lembra que “caso necessário, o farmacêutico pode e deve prescrever medicamentos para o controle dos sintomas, como analgésicos e descongestionantes e, conforme evolução do quadro clínico, encaminhar o paciente para o atendimento médico”.
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